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20/07/2017 16:38:26

Delegado dá detalhes da “Operação Habitus” que afastou vereador do cargo em Vilhena

Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, 20, o delegado regional da Polícia Civil em Vilhena, Fábio Henrique Campos, deu detalhes da “Operação Habitus”, deflagrada hoje na cidade. Também acompanharam o pronunciamento os delegados Arismar Araújo, diretor de policiamento do interior, e Thiago Laiola, recém-chegado em Vilhena.

Segundo Fábio, a ação de hoje não é uma sequência das operações anteriores. Trata-se de uma nova investigação sobre possíveis pagamentos de propina envolvendo agentes políticos, que exigiam a vantagem financeira para aprovar loteamentos. Neste caso, o inquérito diz respeito ao “Solar de Vilhena”, empreendimento imobiliário lançado por empresários de outro Estado e cujos nomes Campos não revelou.

Segundo o que foi apurado até agora, o vereador cassado Wanderlei Graebin (PSC) teria intermediado a propina em nome de colegas e de pessoas da prefeitura: o residencial só seria aprovado com a entrega de 30 terrenos aos acusados. Em nome da esposa do parlamentar, Maria Cristina Rey, estavam três terrenos. Os imóveis não haviam sido escriturados, mas a polícia atestou a titularidade dela sobre os bens através de pessoas que os adquiriram posteriormente. “Esses novos donos confirmaram ter feito a transação diretamente com Graebin”, revelou o delegado.

Um dos terrenos estava em nome de uma empresa da qual o vereador Célio Batista (PR) é sócio. O outro estava em poder do marido de uma assessora dele.

Quanto ao ex-secretário de Integração Governamental Gustavo Valmorbida, foram encontrados mais cinco terrenos em nome de uma empresa da qual ele é sócio.

Fábio Campos explicou que não foram pedidas prisões, porém, Célio foi afastado do mandato por ordem da justiça para não atrapalhar as investigações. Tanto ele quanto outras cinco pessoas (que tiveram os nomes preservados), mais a advogada Cristina Rey (esposa de Graebin) serão monitorados por tornozeleiras eletrônicas.

 

Campos explicou que há indícios de envolvimento de outros ex-vereadores no esquema de loteamentos, mas argumentou que a investigação ainda está no início e que novas ações como a de hoje não estão descartadas.




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