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21/07/2017 13:26:16

Cristina Rey passa a ser investigada e justiça determina uso de tornozeleira eletrônica; ela teria atuado como laranja do marido

Maria Cristina Rey, esposa do ex-vereador Vanderlei Amauri Graebin terá que usar tornozeleira eletrônica, segundo informou em coletiva de imprensa o delegado regional da Polícia Civil de Vilhena, Fábio Campos.

O inquérito policial instaurado e a operação Habitus deflagrada pela Polícia Civil na manhã de ontem quinta-feira, 20 de julho, aponta que Cristina Rey participou como “laranja” nos esquemas de corrupção praticados pelo legislativo municipal.

Segundo a Polícia Civil, os crimes foram praticados no ano de 2013, quando alguns então vereadores, assim como outros agentes que ocupavam cargos políticos junto ao Executivo Municipal, teriam solicitado vantagem ilícita para aprovação do projeto de loteamento Solar de Vilhena, do empresário Douglas Luiz - também indiciado por prática de corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo a PC, o esquema consistia na transferência de 14 lotes do empreendimento para os então parlamentares e agentes públicos do Executivo. O valor total da propina é de R$ 378.000,00.

No inquérito a polícia apurou que 3 terrenos foram transferidos diretamente para o nome de Maria Cristina Rey, e para tentar burlar possíveis investigações, o empresário fez a transferência dos lotes na forma de contratos parcelados. Ainda segundo Fábio Campos - delegado que conduz o inquérito, Cristina após receber os terrenos os vendeu, mas os compradores já foram ouvidos pela polícia e confirmaram que Rey era a dona dos terrenos. A polícia ainda diz que apreendeu os contratos originais firmados entre a empresa e a esposa de Vanderlei Graebin.

Maria Cristina, assim como seu marido Vanderlei Graebin foram alvos de condução coercitiva na manhã de ontem. Ambos foram levados para prestar depoimento na Delegacia de Polícia Civil. Após o interrogatório, Cristina foi encaminhada para a Colônia Penal para colocar a tornozeleira de monitoramento eletrônico. Graebin que teve seu mandato de vereador cassado em junho deste ano, e responde a outro processo em razão da operação “Tropa de Choque”, já faz uso de tornozeleira eletrônica.

Além dela e do marido, a polícia ainda realizou a condução coercitiva do vereador Célio Batista - afastado do cargo por determinação da 1ª Vara Criminal, por suposta prática de delitos de corrupção passiva, lavagem de capitais e organização criminosa), Ailton José da Silva Nunes, Gustavo Valmórbida e Jaldemiro Dedé Moreira, o Jairo Peixoto.

Também foi autorizado pela justiça a condução coercitiva de outras cinco pessoas apontadas como possíveis “laranjas” do grupo.

Além do monitoramento eletrônico, a justiça impôs a cautelar proibindo de se aproximarem de qualquer órgão público os investigados Vanderlei Graebin, Célio Batista, Cristina Rey, Gustavo Valmorbida e seu sócio Ailton José da Silva, além do ex-vereador Jairo Peixoto.

 

E com base no pedido fundamentado no inquérito, o qual mostrou detalhadamente a participação de cada envolvido, a justiça determinou nos termos do art. 4º da Lei 9.613/98, a indisponibilidade dos seguintes bens imóveis: Lote 24, 25 e 26 da Quadra 13, Setor 43, todos do Residencial Solar Vilhena, que foram repassados à investigada Maria Cristina Rey. A 1ª Vara ainda determinou o bloqueio de outros 11 lotes, todos do mesmo residencial.




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