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×Servidores públicos do Cone Sul aderem à greve nacional contra a PEC241
Os servidores públicos de toda a região do Cone Sul de Rondônia, estão reunidos em Vilhena, nesta sexta-feira, 11 de novembro, em adesão a paralização contra a PEC 241, agora chamada PEC55. A paralização está sendo organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (SINTERO), o Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul (SSINDSUL) e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, farão ao decorrer de todo o dia atos públicos de manifestação contra o pacote de medidas colocado para a classe trabalhadora, pelo Governo Federal, que congela investimentos públicos para educação e saúde durante os próximos 20 anos.
A secretária geral do SINTERO, Francisca Diniz, disse à reportagem do VILHENA NOTÍCIAS que as medidas oferecidas são drásticas para a classe trabalhadora e é preciso ir para a rua e se mobilizar. “A greve é em todo o país e nós aqui em Rondônia estamos em três polos, Vilhena, Ji-Paraná e Porto Velho. Essas três cidades irão absolver as cidades vizinhas para o movimento. Hoje é um dia de luto para as classes trabalhadoras e nós esperamos que tenha uma mobilização intensa”, declarou.
Os estudantes do Instituto Federal de Rondônia – IFRO de Colorado, também estão em Vilhena parar participar das manifestações.
NOTA DE REPÚDIO
O presidente do SINDSUL, Wanderley Campos Torres, comunicou uma nota de repúdio à atitude da Secretaria de Educação de enviar um documento às escolas notificando que seria descontado o dia de trabalho do servidor que aderisse à paralização.
“Nós não vimos esse ato em nenhuma outra secretaria, entendemos que é direito dela descontar, mas que fizesse isso depois, porque não somos a favor de coagir o servidor. Ela cometeu um ato de coação, de tentar calar o servidor público da educação para não aderir a paralização. Então, nós queremos deixar bem claro que nós repudiamos o ato, da Secretaria da Educação e estamos aqui demonstrando nosso total desaprovação da atitude dela. De certa forma ela infringiu a lei de greve que não se pode frustrar um moimento grevista”, declarou o presidente.
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