OUÇA AO VIVO!
h às h
Tempo nublado 22° | Vilhena - RO   00:00:00 | 04 de Julho
OUÇA AO VIVO
h às h
08/08/2020 10:02:13

MP do Paraguai pede suspensão de processo contra Ronaldinho Gaúcho

O Ministério Público (MP) do Paraguai apresentou um pedido solicitando a suspensão do processo contra Ronaldinho Gaúcho e o seu irmão, Assis. Os dois estão presos em Assunção há cinco meses, acusados de usarem passaportes falsos para entrar no país.

A solicitação do MP deve ser analisada pela Justiça paraguaia nos próximos dias. Se for aceita, os brasileiros ficarão livres para retornarem ao País após o pagamento de multa de US$ 200 mil (pouco mais de R$ 1 milhão), sendo US$ 90 mil (R$ 487 mil) referentes a Ronaldinho e mais US$ 110 mil (R$ 542 mil) de Assis.

Ronaldinho e o irmão foram presos em 6 de março. Depois de ficarem em um presídio de segurança máxima, os dois foram transferidos em abril para prisão domiciliar, em um hotel de Assunção, após fiança de US$ 1,6 milhão (aproximadamente R$ 8,5 milhões).

O anúncio nesta sexta-feira de que o MP pediu a suspensão do processo é uma vitória para Ronaldinho e o irmão após sucessivas derrotas na Justiça do país vizinho. No mês passado, por exemplo, a Quarta Corte de Apelação de Assunção rejeitou recurso de seus advogados, que questionavam a maneira como o processo vinha sendo conduzido.

A pena para o uso de passaportes falsos no Paraguai prevê até cinco anos de prisão. Os promotores investigavam ainda suposta participação de Ronaldinho e o irmão em uma organização criminosa especializada em falsificação de documentos e lavagem de dinheiro. Desde o início das investigações, a defesa dos brasileiros alega que os dois foram enganados e não sabiam que os passaportes tinham sido adulterados. 

O caso envolvendo o ex-jogador brasileiro virou um escândalo no Paraguai e atingiu vários funcionários da Diretoria de Migração e do Departamento de Identificação, que emitem passaportes e cartões de identidade, além de fiscais do Aeroporto Internacional de Assunção. Dezoito pessoas foram detidas por envolvimento no caso.

 

Em março, a Justiça havia determinado que Ronaldinho e o irmão precisavam permanecer detidos durante a investigação. O inquérito poderia durar até seis meses para ser concluído, de acordo com as leis paraguaias.

 

Foto: Divulgação

Fonte: Estadão Conteúdo

 

 




Notícias Relacionadas

© todos os direitos reservados
Desenvolvido por Billtech