Desfile com cavalgada da Expovil acontece dia 28/6

A Aviagro (Associação Vilhenense dos Agropecuaristas) volta a realizar neste ano, o tradicional desfile da Expovil. O evento percorrerá as principais ruas e avenidas de Vilhena no dia 28/6, uma semana antes do início da festa. “No ano passado cancelamos o desfile por conta da descoberta de focos de mormo em Rondônia, uma doença que ataca os equinos e se propaga com muita rapidez. Neste ano, apesar da propagação da doença, tomamos várias medidas para podermos realizar o desfile com beleza e segurança”, disse o presidente da Aviagro, Augustinho Pastore.

A comissão organizadora do evento aposta em dos mais belos e maiores desfiles de todos os tempos. "Há muito que a Expovil deixou de ter uma cavalgada, pois além dos tradicionais cavaleiros, temos um verdadeiro desfile com máquinas agrícolas, carros alegóricos, carroças, veículos de todos os tipos, e até trios elétricos. E esse ano não será diferente", explica Pastore.

Sobre a antecipação do desfile em uma semana antes do início da festa, a intenção é 'desafogar' o primeiro dia da Expovil. “Na abertura temos muitas atrações como queima de fogos e de cara um grande show com a dupla Gino & Geno. Assim, as pessoas que gostam de participar do desfile estarão descansados na abertura da Expovil”, completa Pastore.

O desfile percorrerá as principais ruas e avenidas de Vilhena, a partir das 10 horas com destino ao Parque de Exposições da Aviagro. O ponto de partida do desfile será a Praça Ângelo Spadari, no centro da cidade. A comitiva sai pela Avenida Major Amarante, passando pela Marechal Rondon, atravessa a BR-364 até pegar a Brigadeiro Eduardo Gomes.

Mais informações sobre o desfile da Expovil podem ser obtidas no escritório da Aviagro, no Parque de Exposições. O telefone é (69) 3321-3844.

MORMO

O Mormo ou lamparão, é uma doença infecto-contagiosa dos eqüídeos, causada pelo Burkholdelia mallei, que pode ser transmitida ao homem e também a outros animais. Manifesta-se por um corrimento viscoso nas narinas e a presença de nódulos subcutâneos, nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, pneumonia, etc. Os animais contraem o mormo pelo contato com material infectante do doente: pús; secreção nasal; urina ou fezes.

SINTOMAS: Os sintomas mais comuns são a presença de nódulos nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, catarro e pneumonia. A forma aguda é caracterizada por febre de 42ºC, fraqueza e prostração; pústulas na mucosa nasal que se transformam em úlceras profundas com uma secreção, inicialmente amarelada e depois sanguinolenta; intumescimento ganglionar e dispnéia. A forma crônica apresenta-se na pele, fossas nasais, laringe, traquéia, pulmões, porém de evolução mais lenta, pode apresentar também localização cutânea semelhante à forma aguda, porém mais branda.

CONTAMINAÇÃO: Acontece pelo contato com material infectante (pus, secreção nasal, urina ou fezes). O agente penetra por via digestiva, respiratória, genital ou cutânea (por lesão). O germe cai na circulação sanguínea e depois alcança os órgãos, principalmente pulmões e fígado.

TRATAMENTO: O mormo apresenta forma crônica ou aguda, esta mais freqüente nos asininos. Os animais suspeitos devem ser isolados e submetidos à prova de maleina, sendo realizada e interpretada por um veterinário. A mortalidade dessa doença é muito alta.

Texto e Foto: José Antonio Sant'Ana
Assessoria de Imprensa