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00:00:00 | 08 de Dezembro
Vereadores acusados de corrupção prestam depoimento no Fórum Criminal em Vilhena
Os vereadores Júnior Donadon (PMDB), Vanderlei Graebin (PSC), Carmozino Alves Moreira (PSDC), que teve o mandado cassado no início do mês, e ainda os ex-parlamentares Jairo Peixoto, Maria Marta José Moreira e José Garcia da Silva foram ouvidos em uma audiência de instrução nesta segunda-feira (22), em Vilhena (RO). Eles foram presos no ano passado, suspeitos de corrupção. Atualmente, os seis acusados respondem ao processo em liberdade.
Os acusados começaram a chegar ao Fórum Criminal por volta das 8h30, e a audiência de instrução começou às 9h. Com o término dos depoimentos, a Justiça vai estipular o prazo que defesa e Ministério Público terão para fazer as alegações finais. Depois desse procedimento, a sentença deve ser anunciada.
A primeira audiência desse processo aconteceu em abril, e cerca de 30 testemunhas prestaram depoimentos.
Atualmente, todos os acusados respondem ao processo em liberdade, mas chegaram a serem presos no final do ano passado pela Polícia Federal (PF). As investigações do Ministério Público apontaram que entre 2014 e 2016 os vereadores participaram de um esquema de aprovação de loteamentos na cidade, mediante recompensa.
Para os loteamentos serem aprovados, os parlamentares recebiam terrenos e quantias em dinheiro. O dono do loteamento também se tornou réu, acusado de corrupção ativa.
Os advogados de defesa dos vereadores e ex-vereadores disseram que os clientes não participaram de nenhum esquema de extorsão. A defesa do proprietário do loteamento afirmou que o empresário colaborou com as investigações desde o começo e que sua inocência será provada.
Vereadores reeleitos
Júnior, Carmozino e Vanderlei foram reeleitos vereadores nas eleições de outubro. Júnior foi o 5º mais votado do município e recebeu 1.057 votos. Graebin foi eleito pela 6ª vez consecutiva com 950 votos, e Carmozino pela 4ª vez, com 921 votos. Em janeiro desse ano, eles tomaram posse e retornaram para a Casa de Detenção.
Por decisão da 4ª Zona Eleitoral, Carmozino teve o mandado cassado no início desse mês. Segundo a decisão, durante o período de campanha eleitoral no ano passado, Carmozino teria cometido o crime de compra de votos. Em conversas telefônicas interceptadas pela polícia, ele promete ajuda para marcar e realizar exames e consultas médicas. Segundo a defesa, o cliente nega as acusações e está recorrendo da decisão.

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Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi instaurada pela Câmara de Vereadores para investigar a conduta dos parlamentares. A sessão de julgamento deve acontecer até o dia três do próximo mês.
FONTE: G1/Vilhena