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×Cratera da macrodrenagem avança e casas correm risco de desabamento
O local é o mesmo onde foi construído um trecho do canal da macrodrenagem, obra está orçada em R$ 25 milhões e que deveria solucionar, segundo o prefeito José Luiz Rover (PP) e sua equipe, os problemas de alagamentos em ruas e avenidas de Vilhena.
O surgimento de uma cratera que se abriu ao final da avenida Curitiba, no entroncamento com a rua Mangabeiras, na divisa entre os bairros Bodanese e Parque Cidade Jardim I e II, se agravou com as últimas chuvas que se abateram sobre a cidade de Vilhena.
Na tarde desta quarta-feira, 23 de novembro, uma moradora do bairro registrou um vídeo mostrando a grave situação e o risco que a cratera oferece às casas próximas do local.
O local é o mesmo onde foi construído um trecho do canal da macrodrenagem, obra está orçada em R$ 25 milhões e que deveria solucionar, segundo o prefeito José Luiz Rover (PP) e sua equipe, os problemas de alagamentos em ruas e avenidas de Vilhena.
No dia 10 de março deste ano, ‘NEGLIGÊNCIA: Cratera da macrodrenagem ameaça desabamento de casas’. No dia seguinte, sábado, 11, a reportagem retornou ao local após ter sido informada que parte da estrutura do canal da obra de macrodrenagem havia desabado. Na época o site publicou uma reportagem a respeito do caso.
Leia: Trecho de obra orçada em R$ 25 milhões é abandonada em Vilhena
Após o desabamento da obra, o prefeito José Luiz Rover (PP) tentou minimizar o ocorrido em entrevista a uma rádio local: “Engenheiros foram ao local e viram que foi apenas um ‘pedacinho’ que caiu. A empresa responsável irá refazer a parte que caiu”, disse Rover na época.
A promessa do prefeito não foi colocada em prática, é que o afirmam os residentes da localidade. Os moradores acusam Rover de negligência, pois após o desabamento do canal, nenhum trabalho para conter o avanço da cratera foi feito e a situação só piora a cada chuva.
De acordo com o cronograma, o trecho da obra de macrodrenagem construído ao final da avenida Curitiba é longo cerca de 2 quilômetros. Ele se inicia ao final da avenida e segue por toda a extensão dos bairros Parque Cidade Jardim I e II e termina em meio a mata, onde deveria ser construída uma lagoa para receber as águas das chuvas. Com a queda da estrutura, o escoamento das águas ficou inviabilizado o que tem contribuído para a abertura da cratera.
A reportagem está tentando contato com o secretário de obras para saber se alguma providência será tomara para conter o avanço da cratera.