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12/12/2014 19:54:31

Marcelo Gudin confessou ter matado o próprio pai devido a uma discussão, confirma o delegado

  A equipe de jornalismo entrevistou o delegado da Polícia Civil, Ítalo Osvaldo Alves, responsável pelo inquérito de um dos crimes que chocou da cidade de Vilhena.  O assassinato do pioneiro vilhenense Jose Gudin o “Zezinho”. O filho, bacharel em direito Marcelo Gudin confessou ter sido o mentor da morte pai, José, com 18 facadas no último dia 01 de dezembro.


De acordou com o delegado afirmou, conforme os  relatos de Marcelo na véspera dos fatos ele teria sido expulso de casa pelo pai após uma discussão. José Gudin queria utilizar o carro de Marcelo para sair e dar uma volta, no entanto, Marcelo alegou que o pai não estava em condições de dirigir além de ser idoso. Com isso, Zezinho revoltado, teria dito a Marcelo para ele sair de casa, e não interferir na vida dele. 

o bacharel chegou a sair de casa, mas voltou no dia seguinte e trancou-se em seu quarto. Mas em determinada hora da tarde do dia 01 de dezembro começou a andar pela casa de forma nervosa, como o próprio Marcelo relatou à polícia. Como uma espécie de síndrome do pânico, o que poderia ter surgido após Marcelo ter sido seqüestrado algumas semanas antes por traficantes. E Na mesma tarde, ele teria entrado no quarto do pai, discutido mais, e em seguida foi ate a cozinha e pegou uma faca de serra, comum em cozinhas e desferiu vários golpes no pai. 

Ítalo cita que ainda no  dia do fato a casa foi encontrada fechada com as luzes ligadas, uma empregada da casa que fazia limpeza semanalmente acabou encontrando o corpo de José Gudin envolto a muito sangue e comunicou a polícia. 

Após todo um trabalho pericial, foi encontrada uma faca de serra já limpa, mas uma camisa de Marcelo suja de sangue, o que incriminava o jovem, que é bacharel em Direito. De acordo com o delegado Itálo, essas evidência foram o ponto de partida para a investigação e as diligências.

“Tivemos a informação de que Marcelo estava em um hotel em Cacoal, onde funcionários descobriram que ele era vítima de um seqüestro e ligaram para a polícia, mas o jovem fugiu sem pagar a conta do hotel. Já na sexta-feira, 5 de dezembro, soubemos que o jovem estava em outro hotel, mas agora na cidade de Presidente Médici, e entramos em contato com pessoal da delegacia de lá, para ouvirem Marcelo, e saber o porquê dele ter desaparecido após a morte do pai”, disse o delegado vilhenense. 

Após prestar depoimento na cidade vizinha, Marcelo veio a Vilhena e narrou o crime confessando a autoria. No momento Marcelo está detido, ele acabou passando mal na detenção e chegou a ser levado para o Hospital Regional. 

Marcelo responderá pelo assassinato do pai, mas a sua defesa por usar o argumento de que ele não tem sanidade mental, já que toma remédios controlados há anos e já tentou se matar por mais de duas vezes. Caso seja comprovada sua insanidade, ele responderá ao assassinato em manicômio judiciário. 

Por: Petter Vargas

 

 




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