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28/01/2014 10:18:00

Governo de Rondônia intensifica fiscalização em boates

 

Um ano após a tragédia na Boate “Kiss”, município de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em 27 de janeiro de 2013, para 242 jovens a data seria marcada pelo fim de uma vida cheia de planos e sonhos. O fim foi marcado por um incêndio causado por um sinalizador solto de acordo com a perícia, por um integrante da “Banda Gurizada Fandangueira”. O que era para ser uma noite de diversão, transformou-se numa das maiores tragédias ocorridas dentro de uma casa de show, no Brasil.

Um ano após o ocorrido, os 42 sobreviventes daquela noite até hoje convivem com sequelas,  provocadas por intoxicação da fumaça inalada.  A presidente Dilma Rousseff foi ao local pessoalmente e pediu rigor na fiscalização no interior desses ambientes.  Pelo país o resultado  das operações foram boates lacradas e sem nenhum critério de funcionamento. Autuados, os donos tiveram que adequar-se, caso quisessem continuar com seus estabelecimentos abertos.

Em Rondônia não foi diferente, o governo do Estado por meio do Corpo de Bombeiros, colocou a equipe em campo e pediu rigor nas fiscalizações.  Na época do acidente, a maioria das boates de Porto Velho foi interditada e aos donos solicitado imediato cumprimento das determinações que rege a lei de funcionamento.

De acordo com o chefe de Análise de Projetos, setor responsável pela fiscalização das casas noturnas e estabelecimentos, coordenado pelo Corpo de Bombeiros, os trabalhos de vistoria acontecem rotineiramente com foco principal em evitar o ocorrido em Santa Maria. “Fazemos essas fiscalizações de dois em dois meses, vistoriamos os ambientes, e se estão funcionando dentro das normas de segurança. Caso sejam constatadas falhas o proprietário é autuado e a boate interditada ou fechada”, disse o chefe de Análise e Projetos do (CGCB), tenente Mário Vergotti.

Para prevenir os riscos, o Corpo de Bombeiros trabalha em cima de um projeto chamado“anti-pânicopreventivo”,que exige  que o estabelecimento com  público corrente acima de 50 pessoas seja dotado de hidrante, extintor de incêndio, além de saídas  para casos de evacuação imediata. “Todo o estabelecimento deve seguir criteriosamente com essas normas”, lembra.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, das 30 boates em funcionamento na capital, oito foram fechadas por não responderem as determinações especificadas pela equipe de fiscalização. O chefe de Análise faz um alerta: “O proprietário que mantiver uma casa noturna ou estabelecimento comercial funcionando sem autorização poderá sofrer punição por desobediência, além de ser responsabilizado por algo que venha a ocorrer criminalmente ou judicialmente”, informa.

No interior do Estado as fiscalizações ficam por conta do comando do Corpo de Bombeiros de cada região. Ainda, segundo o Corpo de Bombeiros, houve fiscalização em janeiro, e também em dezembro, na prevenção com as festas de final de final de ano.

 

Serviço

A pessoa que desejar abrir uma casa de show, boate, ou qualquer estabelecimento onde terá o acesso de pessoas deverá antes procurar o Corpo de Bombeiros, na Diretoria de Prevenção e Serviços Técnicos. E em caso de acidente ligar para o Corpo de Bombeiros no 193.

 

 

Texto: Emerson Barbosa
Foto: A.I/Decom/CB/RO
Fonte: Decom




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