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Sindicato lembra caos no Amazonas, exige vacina para servidores e se manifesta contra retorno às aulas: “UTIs estão lotadas”
A diretoria do Sindsul (Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia) participou ativamente na elaboração do Plano de Retorno às aulas presenciais em Vilhena. A entidade vê como imprescindível a vacinação dos profissionais de educação para, aí sim, pensar em, de fato, voltar às aulas presenciais. É necessário também, segundo o sindicato, assegurar que as instituições públicas terão estrutura e suporte necessários para garantir o retorno seguro para todos, respeitando as recomendações dos órgãos e especialistas em saúde.
O Plano reivindica a distribuição e manutenção de EPI´S (Equipamento de Proteção Individual) para os profissionais de limpeza e merenda. O que tem sido vistoriado pelo Sindicato.
O Sindicato vê como exposição desnecessária aos servidores da educação, alunos e familiares de ambas as partes, o retorno às aulas presenciais, visto que as próprias autoridades divulgam a lotação das UTI´S (Unidade de terapia intensiva) em todo o Estado. “Nós temos um exemplo claro do que é um retorno precoce. O Estado do Amazonas sofreu um colapso recentemente, porém, antes disso havia retornado as aulas e acabou sofrendo consequências graves disso”.
A pandemia causada pela Covid-19 trouxe diversos desafios e uma nova rotina para os trabalhadores em educação, em especial os professores, que tiveram que se reinventar para atuar nas plataformas digitais, sem formação e experiência para desenvolver esse tipo de atividade. É consenso entre os sindicalistas e sindicalizados que a suspensão das atividades presenciais deve permanecer em 2021, até que haja vacinação para todos os trabalhadores em educação. Para o sindicato, esta é a opção mais lúcida e cabível neste momento, tendo em vista o constante crescimento no número de contaminações e óbitos causados pelo vírus no município.
Vale lembrar que, apesar da apresentação do Plano por parte do Estado, que visa o retorno gradativo às aulas presenciais, as instituições de ensino públicas só retomam as atividades normais a critério de cada gestor municipal, de acordo com o plano de retomada de cada cidade, e, ainda, conforme as diretrizes estabelecidas pelas notas técnicas da Agevisa. Por isso, a posição contrária do Sindsul, que vê como inviável o retorno precoce e uma contradição por parte da administração municipal. A entidade sindical argumenta que, se existe ocupação máxima dos leitos de UTI, retornar às aulas, algo que claramente facilitaria a circulação do vírus, traria então um colapso na saúde do município.
“É preciso entender que, quando deram início ao Plano, umas das recomendações para o retorno era a testagem dos profissionais. O sindicato fez essa recomendação. À época ainda não havia previsão nem da elaboração da vacina. Por isso, recomendamos os testes, que era o possível. Mas, agora, com a vacina, é uma omissão não colocar isso como imprescindível no retorno às aulas”, argumentou a diretoria do Sindsul.
Foto: Divulgação
Fonte: Assessoria
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