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10/06/2019 12:27:51

Médico é detido ao cobrar R$ 380 para realizar exame dentro do Hospital Regional

Denunciado pelo diretor do Hospital Regional, Faiçal Akkari, o médico Charles Novaes de Almeida foi detido em flagrante por cobrar R$ 380,00 para realizar um exame de ecocardiograma dentro das dependências do Hospital Regional.

O exame foi cobrado de Nelson de Oliveira, marido da paciente Marina de Araújo Giniu, 46 anos, que havia procurado o HR, pois estava se sentido mal. O fato aconteceu na tarde desta última sexta-feira, 07 de junho. O exame foi efetivamente realizado na noite de sexta, dentro de uma sala reservada do hospital, com um aparelho móvel.

O médico Charles Almeida emitiu recibo do exame ao marido da paciente. O fato que chegou até o conhecimento do diretor do Hospital Regional, Faiçal Akkari, que juntamente com diretor clínico, Dr. Romualdo Kelm e o presidente do CRM de Vilhena, Dr. Marco Túlio Teodoro foram prestar queixa na UNISP local.

Após a queixa, o médico que estava de plantão foi detido em flagrante e levado para prestar depoimento na UNISP e máquina portátil de ecocardiograma foi confiscada pela Polícia Militar.

 

CRIME

 

De acordo com os denunciantes, o crime cometido pelo Dr. Charles Novaes foi realizar o exame de forma particular dentro das dependências do Hospital Regional, sendo que o prontuário de atendimento da paciente estava autorizado a realização do exame dentro do Hospital Regional, com o aparelho público já existente dentro da unidade de saúde.

Como o médico não fez declarações sobre o caso, e seu depoimento não foi divulgado pela Polícia Civil ainda não é possível saber qual justificativa o médico deu em relação a denúncia de prática de concussão.

 

SITUAÇÃO PODE SER COMUM

 

Em conversa com funcionários do Hospital Regional a situação de oferecer exames em clínicas particulares é muito comum dentro do hospital vilhenense. 

“Os médicos atendem os pacientes e pedem exames variados, no entanto, alertam que os exames no hospital podem demorar dias, que pela gravidade, o paciente deveria procurar realizar o exame de forma particular. Aí quando os pacientes perguntam onde poderiam fazer, o médico indica sua clínica ou a clínica de um médico amigo”, disse um servidor.

 

Ainda segundo relatos de servidores, o erro que teria revelado o crime, teria sido trazer o aparelho para dentro do Hospital Regional.

 

Fonte: Vilhena Notícias 




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